quinta-feira, setembro 25, 2008
sábado, junho 21, 2008
In the mood for love
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terça-feira, maio 27, 2008
A criança imaginária
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segunda-feira, maio 19, 2008
Personagens imaginadas: o Príncipe Sapo
Porque não admites sabes, sabemos, conhecemos o vazio por detrás de tudo, nem o teu valor é mais que esse, o de cumprir e seres,milimetricamente, aquilo que se pede, és como deves ser com os teus pés de monstro aquático e os teus olhos muito abertos, porque não o admites, entre todos os deveres essa certeza de não sentires nada, de não seres nada, de não conseguires ser nada, a tua vida é os momentos em que finges ser como todos, a tua vida é toda a falha secreta de não o conseguires ser, mas continuas como se fosses, somos imperfeitos e por detrás de tudo nunca conseguirás ir para lá desse vazio.
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domingo, maio 11, 2008
O Cemitério de objectos

As coisas que não queremos e não nos servem, que só podem ser trazidas de volta nas vozes artificiais de médiuns por breves momentos, sepultemo-las. Do fim delas nada mais virá, nenhuns princípios, a não ser o da paz, nenhuns ganhos, a não ser a da sabedoria da finitude: as coisas são frágeis, algumas demasiado delicadas, demasiado cheias de falhas para durarem muito, enterremo-las e partamos, as coisas que não nos servem afastêmo-nos delas.
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terça-feira, maio 06, 2008
Objectos(VII)

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domingo, abril 27, 2008
Objectos(VI)

Uma vez desencadeadas as coisas têm por hábito seguir os seus caminhos até as ondas nos empurrarem para a frente, se diluirem em ondas inúteis, em esperas.Um corpo permanecerá em repouso ou em movimento rectilíneo uniforme, isto é, com velocidade constante, a menos que alguma força, ou resultante de forças não nula, actue sobre ele. Não há voltar atrás, não há, teria ficado uma eternidade não fosse o que foi, não fossem as coisas serem assim, não há nada contra a inércia como empurrarem-nos para fora, nada contra a inércia como baterem-nos com firmeza para fora dos lugares que ocupamos. Não há nada a resgatar, nada a salvar, vivo para a frente, toda a vida é um balanço, toda a vida estamos à espera do golpe e agora somos em vertigem, em fuga para outro lugar, não há voltar atrás. Se um corpo for actuado por uma força, ou pela resultante de um sistema de forças, ele fica sujeito a uma aceleração. Não se cruzam os caminhos, fujo para a frente e tu para outro lado qualquer, acreditavas mesmo que nada se alteraria, acreditavas mesmo? Fujo para a frente pela força que me empurra, afastamo-nos com a força da luz, com a velocidade do não temos outra escolha. Obedecemos à nossa natureza: fugimos em direcções opostas e nunca mais seremos como éramos: aqui.
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