terça-feira, abril 11, 2006

Afternoon in the park



De resto, nada me falta, nenhumas coisas: a tua ausência é uma presença constante, não estares é a falta que me fazes sempre em todos os momentos, mesmo nos mais parvos. Depois há sempre dias de sol e crianças, há gaivotas e a espuma de rebentação das marés, há a primavera e as japoneiras em flor. Há, uma vez por outra, visitas e risos, brindes, dias felizes. Há os objectos que me marcam a presença e as noites, sempre, há sempre noites.
Dispo-me de tudo o que possa desejar ou reter nas mãos. Não tenho outra felicidade que a de haver coisas e estar ali, e a tua ausência comigo para todos os lados. À falta de todas as coisas que não podem ser pode-se dizer que conheço de vista a felicidade.