sexta-feira, abril 11, 2008

Objectos (III)

São as coisas que nos mantêm vivos que nos enchem de perplexidade. Ou de dor.Ou de espanto. São as coisas de todos os dias que são quase insuportáveis. A dor, como uma coisa viva, é como eu a caminhar e a ser, irreprimivelmente ser, há escadas para subir e espaços e contas, o toque e a textura das coisas nas palmas das minhas mãos. As coisas vivas que nos vivem e que nos ferem

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