quarta-feira, novembro 08, 2006

O sono das Erínias

Depois de toda a raiva vem o sono, o cansaço de chumbo que prende os membros, o esquecimento. Ficam os dias cinzentos sem propósito, a modorra do tempo gasto sem honra nem glória. De nada serviram os golpes a cego, de nada serviu o golpe, talvez o sono sirva, talvez o esquimento. Talvez a imobilidade catatónica do choque de nada ter servido. Chega. Sim, talvez o esquecimento do sono.

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