In the mood for love
Emparedamos os segredos, nenhum mais importante que este: a fragilidade. As coisas que temos, que guardámos entre nós e não têm nome são como fios que se puxam ao limite e se quebram, que se acabam e vemos através das lentes turvas das lágrimas, da memórias. Deixamo-las para trás, como aves, como corações pulsantes fechados na pedra. E o belo que foram não será de novo.
1 comentário:
Gostei muito e identifiquei-me. Não sei por que há muito tempo que não vinha aqui, não sabia que continuavas a escrever aqui.
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