Objectos (II)
Comemos, bebemos e, na verdade, estamos mortos, tão mortos que as memórias da vida é como se nos viessem através de ecos marítimos pela àgua espessa das rotinas. Andamos,falamos e estamos mortos, com a memória da vida perdida nos dias longuíssimos da infância, onde o sol brilhava perenemente e as caras sujas nos roubavam,pouco a pouco, a inocência primordial.
Com os dias que temos, traçamos as linhas das impossibilidades, não há caminhos para fora.
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