terça-feira, maio 27, 2008
segunda-feira, maio 19, 2008
Personagens imaginadas: o Príncipe Sapo
Porque não admites sabes, sabemos, conhecemos o vazio por detrás de tudo, nem o teu valor é mais que esse, o de cumprir e seres,milimetricamente, aquilo que se pede, és como deves ser com os teus pés de monstro aquático e os teus olhos muito abertos, porque não o admites, entre todos os deveres essa certeza de não sentires nada, de não seres nada, de não conseguires ser nada, a tua vida é os momentos em que finges ser como todos, a tua vida é toda a falha secreta de não o conseguires ser, mas continuas como se fosses, somos imperfeitos e por detrás de tudo nunca conseguirás ir para lá desse vazio.
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domingo, maio 11, 2008
O Cemitério de objectos
As coisas que não queremos e não nos servem, que só podem ser trazidas de volta nas vozes artificiais de médiuns por breves momentos, sepultemo-las. Do fim delas nada mais virá, nenhuns princípios, a não ser o da paz, nenhuns ganhos, a não ser a da sabedoria da finitude: as coisas são frágeis, algumas demasiado delicadas, demasiado cheias de falhas para durarem muito, enterremo-las e partamos, as coisas que não nos servem afastêmo-nos delas.
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terça-feira, maio 06, 2008
Objectos(VII)
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